Ainda na metade da temporada passada, Bruno Tabata foi pego de surpresa com uma suspensão de quatro meses pela Conmebol. Vale ressaltar que o julgamento feito pelo Tribunal Disciplinar da entidade, proporcionando a suspensão por suposto ato racista na partida contra o Cerro Porteño, no Paraguai, pela Copa Libertadores da América. No entanto, o atleta se defendeu.
A denúncia foi realizada, levando em consideração um momento que aconteceu durante a partida entre as equipes pela Copa Libertadores da América, no dia 24 de maio de 2023. Uma gravação acabou sendo compartilhada intensamente nas redes sociais, enquanto os torcedores da equipe paraguaia filmam os atletas do Palmeiras durante aquecimento. Assim, é possível ouvir ‘mono’, que é macaco em espanhol.
“De forma completamente equivocada, fui denunciado pela equipe do Cerro Porteño pela prática de gestos racistas a torcida do clube paraguaio na nossa partida da Libertadores fora de casa, atos que não cometi de maneira alguma”, disse Tabata em vídeo usado pela defesa do atleta. A situação chamou a atenção dos torcedores, que também não acreditavam na possiblidade.
Tabata cita questionamento ao lado de Endrick
Tabata se explicou e disse que a palavra surgiu como um questionamento, para entender o que os torcedores adversários estavam gritando: “O que aconteceu na realidade foi que eu ouvi a torcida gritando “mono” e macaco para nós, jogadores, que estávamos em campo perto da arquibancada norte. Não falamos espanhol e não entendemos o que estava acontecendo”, relatou.
Além disso, citou que Endrick também se perguntou sobre o assunto: “Tanto é que o Endrick fala comigo e pergunta o que estavam gritando. Quando a gente entendeu, eu devolvi a pergunta e quis entender se era isso mesmo, se estavam chamando a gente de macaco. Eu estava expondo o racismo que estava acontecendo da parte da sua torcida, porque são eles os responsáveis, não nós”, relatou.
